O que A Cabana tem a ver com A Gruta
Cada vez, recebo mais E-mails perguntando qual a relação da Gruta com o livro A Cabana de Willian P. Young (veja a entrevista do autor no blog do Volney e não deixe de ler os comentários). Alguns chegaram ao extremo de perguntar se não me envergonho em ser a cópia de algo tão sofrível. Não fiquei com essa impressão do livro. Ao contrário, gostei imensamente. Claro, considerando as intenções do Willie, sua apresentação teológica é palatável. Da mesma forma, evito fazer grandes apologias teológicas na Gruta.
Nosso negócio, do Willie e meu, é atingir corações cansados de sofrer, confusos em suas crenças e desnorteados por suas religiões. Li o livro no inicio deste ano e não sabia da existência do Willie, mas fiquei com a sensação de conhecê-lo desde sempre. A primeira vez que o vi foi quando o Volney postou o vídeo dele, em janeiro último. Reconheço certas similaridades e só consigo pensar em uma única razão para tanto: Sarayu, digo, o Espírito Santo. Ele deve ter soprado essas idéias ao Willie e a mim, ao mesmo tempo, sem falar em outros escritores de línguas estranhas como russo, chinês, árabe, etc.
Todo mundo sabe que o Lou (arrependo-me de ter dado esse nome a meu personagem principal, Donald talvez ficasse melhor, assim o Willie e eu seriamos donos do Mack Donald.) fala com Deus; com anjos, alem de vê-los; profetiza e interage com muitos outros personagens criados por mim. Da mesma forma que o Willie, busco alinhar crenças desencontradas e corações partidos por sofrimentos indescritíveis, cujas teologias só fazem aumentar a dor e o desespero, pois me preocupo com os relacionamentos, tanto verticais quanto horizontais.
Nessa ciranda toda, trago as pessoas até A Gruta, enquanto o Willie as leva para A Cabana. Se alguém copiou alguém, certamente foi o Willie, aquele canalha. Sim, quando vi o livro dele publicado e o meu não, me dei conta da canalhice toda dele. Se ele fosse mesmo um cara legal, seria brasileiro e estaria a mercê das editoras brasileiras que não gostam nada de publicar livros escritos por brasileiros. Nesses lugares a língua nativa é o Inglês. Depois vem aquele desnaturado me cobrar juízo por eu ter escrito livros quase pornográficos de bolso em inglês, para uma editora norte americana e sob o pseudônimo de Henry Mellow. Meu, as minhas crianças mamam tanto quanto as suas.
Pior seria ser covarde o suficiente para comparar o Willie e eu com gente do quilate de Dostoieviski e Camus. Esses caras são monstros sagrados. Só uso o nome deles quando quero humilhar gente melhor que eu. Enfim, ficar com eles do que comigo na Gruta ou com o Willie na cabaninha dele, sempre será a escolha certa. Se bem que também tenho a minha cabana.
Luiz H. Mello
:))
Todos temos a nossa cabana, que é o nosso coração, onde esse Deus imenso, que se revela de maneiras muitas vezes, imperceptíveis, habita!
E seja numa Gruta, numa Cabana, importa que Ele está lá, porque nos conhece e sabe o que cada um de nós precisa!
Gostei de te ler Lou!
Fica na Paz! Que só Ele sabe dar!
LH e companheiros, sou doente, tenho preconceitos com títulos que me lembram bondade; já vi o livro na estante da livraria, mas lembrei que a editora publica livros de auto-ajuda (mas qual não publica? – depois direi o que isso tem de mau) e o título me pareceu magnânimo – além do que ninguém que admiro havia dito que o livro era bom. Ou seja, meu imundo preconceito chega à baixeza de duvidar do meu sabido bom gosto, entregando a outros a minha vida literária; por esse motivo é que talvez leia A Cabana do Bill Jovem, que sua impune bondade quase recomenda. Ô raça…
Lou
Cá entre nós e que ninguém nos ouça. Entre a gruta e a cabana fico com a primeira.
Devo ter algum tipo de limitação intelectual, pois não consegui chegar na 3a página do livro (me lembrou, pela chatice e não pelo conteúdo) a Insuportvael Leveza do Ser que eu comecei 3 vezes sem nunca chegar ao final do primeiro capítulo.
Já a Gruta, eu leio todos os dias, exceto quando você tira umas folgas.
Já ouvi falar do livro,mas não li. Pelo visto, as opiniões são bastante divergentes…
Tem um cara lá no Blog do Volney, que só falta dizer que é uma porcaria.
De repente, não custa nada tirar a história a limpo…
Agora, a sua cabaninha, Lou, essa é um BARATO! vale a pena conferir!
Bom, eu nem sei se vou ler o livro… se a história
é igual, se eu já estou bem instalada aqui na gruta…
pô, e aquela cabana tá caindo aos pedaços…né não? Henry Mellow…
Eu li o livro e desde então descobri o que já sabia e hoje por causa do livro tenho uma outra visão de mundo!o melhor livro que li,tenho que reconhecer.
Lou! Bom sempre ler esses textos… bom sempre vir à Gruta!
Não li a Cabana, mas estou lendo John Owen e Martin LLoyd-Jones!
Bom findi!
Eu me sinto tão atrasada em relação à leitura de bons livros, que minha consciência não me deixa pular para um best seller, ainda nem li todos esses cobras que você cita aqui. Tem também que sempre tive aversão a ler best sellers, deve ser inveja, com certeza é. Mas a inveja que sinto é da grana que o sujeito ganhou, só isso. Porque se o Espírito é o mesmo, e eu creio nisso, se tudo o que estiver escrito ali for verdadeiro, não sei, não li, tudo aquilo estava de alguma forma ou de outra dentro de mim, só que eu não tive a capacidade de trazer para fora em palavras. E isso é só uma questão de tempo. Então eu creio que algum dia eu irei “ler” essa e outras cabanas.
Ou escrever outras.