Imitando a Cristo
No último domingo, dei andamento ao meu projeto imitação de Cristo, que consiste em imitar o Ricardo Barbosa, que imita o John Stott, que imita o C. S. Lewis, que imitava a Paulo, que imitava Cristo. Imitar o que? Na atitude de colocar-se à disposição de Deus e do filho único dele, caso precise de alguém mais desprendido para um sacrificiozinho básico e, para tanto, lemos a bílbia e oramos diariamente ou sempre que possível, vamos à igreja aos domingos (às vezes), especialmente naqueles em que há celebração da ceia, de forma discreta, para não dizer camuflada. Ah! Não há uma igreja definida para tanto.
Sendo assim, me camuflei de Lou Mello e fui. Bom informar que combinei previamente minha missão secreta com o pastor da igreja, um amigo, e ficou acertado que assistiria o culto escondido atrás de alguma coluna e ele sugeriu a sala de mídia (M3), onde só entram os autorizados e você tem ampla visão de tudo que acontece. Essa é só uma igrejinha na periferia em Sorocaba, perto da minha casa atual. Se bem que o pastor me citou umas vinte vezes durante o serviço e me convidou para cantar com ele um hino em espanhol, no fim do culto, convite que declinei, obviamente.
O profeta de Nazaré da Galiléia era um mestre errante; não era membro de uma igreja definida, não portava uma bíblia (nem aquela da prosperidade ou uma NVI), não cumprimentava com a paz do Senhor e era meio “low profile”. Praticou a ofensa vertical, intensamente. Bastava os caras serem bem sucedidos nos meios eclesiásticos para ele chamá-los de raça de víboras. Mas orava como gente grande, lia a bíblia em sinagogas, as quais visitava discretamente de forma esporádica. Provavelmente, trazia a palavra em seu peito e mente.
Como se vê, o privilégio não é meu, nosso irmão mais velho deu o tom há mais de dois mil anos. Gente com pouca credibilidade como o Ricardo Barbosa, C. S. Lewis, John Stott e Paulo perceberam esses detalhes. Sou apenas um reles imitador.
Nossa senhora!!! Que celebridade vc é….eu nem imaginava…(saco)
Você pulou um ou dois degraus. C. S. Lewis, por exemplo, imitava Chesterton e não Paulo. Eram Agostinho e Aquino imitados por Chesterton quem imitavam Paulo.
Pr Julio tirou minhas palavras, mas vou ignorar e dizer (rs):
Não acredito, Lou é famoso… Droga!
(Soquinho de raiva no ar)
Quem já brincou de telefone sem fio sabe das distorçoes causadas pelos “receptores” da mensagem e, em assim sendo, imitar os irmãos gera uma possibilidade de perdermos o bonde ou deixar de estar com o “Eu Sou”. Mas é sempre questão de escolha, afinal o Ricardo Barbosa é bem engraçadinho!
“Sejam meus imitadores, assim como eu sou de Cristo Jesus”. Isso é chamar atenção para si, e desviar a atenção das pessoas. Não há sabedoria nisso. Quem envereda por este caminho, perdi o bonde, ou pega o bonde errado. Não devemos desviar o olhar daquele que disse “Eu Sou”.
Lou, a GS captou bem a mensagem.
Ok Lou, Paulo não se expressou com clareza. Neste aspecto o clérigo leva vantagem em relação ao leigo, que fica vulnerável, em total submissão a autoridade eclesiástica.
Somos!