Adúlteros, Graças a Deus
Mais um comentário que virou post!
Não tenho a menor pretensão de defender o regime iraniano. Apenas tenho certa sensação de que deseja-se discutir o velho tema macroético: A Pena de Morte, acima de tudo.
Creio que todos, culturas inclusas, deveriam definir-se ou redefinir-se sobre esse e os outros temas macroéticos (eutanásia, aborto, etc), pois temos muito mais elementos para incluir nessas discussões, na atualidade. Nesse caso, nossos queridos irmãos norte americanos deveriam puxar a fila, já que ninguém mata mais por pena de morte do que eles. Para o modelo ocidental, julga-se por aí, que a justiça deles é boa, mas não podemos esquecer que foi essa justiça que passou por cima dos grandes assassinatos, como os de John Kennedy, Martin Luther King, John Lennon, só para citar os mais escabrosos. Se fizeram isso com os grandes casos, o que não fariam com os menores. O que pensarão os orientais (médios ou distantes) de tal justiça?
Quanto à mulher adultera (ou não) Sakineh, ironizei com a possibilidade de, de repente, ela ser mesmo safadinha. Para nós, ocidentais, o adultério (e os outros itens do decálogo mosaico) perde valor em termos de pecado, a cada dia que passa. A Igreja, os meios de comunicação, a escola e o governo nem ligam mais para a propaganda em favor da nova moralidade (que prega abertamente a promiscuidade do todos com todos), explicita nos programas de TV com censura liberada para crianças e adolescentes.
Não creio que Jesus tenha encoberto o pecado da mulher adultera, mas que ele tenha utilizado o velho e surrado método do perdão, algo impensável em nossos dias, em todas as culturas. A mulher adulterou sim, mas quem somos nós para julgá-la (e essa é a essência da justiça divina: não temos moral para julgar) e Ele próprio, embora tivesse moral para tanto, abre mão de seu direito para deixá-la ir perdoada.
Pessoalmente, estou treinando o perdão, embora não tenha conseguido perdoar ninguém que tenha pecado contra mim, ainda, especialmente no quesito traição. Mas pretendo tentar até meu último minuto de vida, quem sabe saio dessa nem que seja com um único perdãozinho no curriculum vitae?
O governo Iraniano não tem o privilégio de governar mal. Nosso mundinho humano está cheio de maus governos, a começar dos que escondem sob o manto da propaganda maciça horrores inomináveis, como as milhares de vítimas da bomba atômica, dos vários socialismos e outras ditaduras de nossa era com suas infelizes histórias de assassinatos em massa , e vai por aí.
Adúlteros, Graças a Deus http://lhmbrasil.com.br/blog/?p=5628 Tá todo mundo fazendo, não tem nada de mais.
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Gostaria de lembrar que ela não é acusada somente de adulterio mas também de participar da morte do marido.
Acho (me desculpe por tanto achismo) que se não fosse o versículo “Não julgueis, para que não sejais julgados”, muitos não teriam medo de usar a lei do talião. A maioria somente tem medo que chegue a sua hora porque afinal de contas todos pecamos e não é pouco.
Mas eu estou ficando cansada de tanta impunidade. Hoje li no jornal que novamente no Irã, um homem que cegou o marido de sua amante, vai ter seus olhos queimados com ácido. Não fiquei chocada, achei mesmo que ele merece! Estarei perdendo a pouca misericordia que aprendi a ter?
Meu, ficar pondo foto de mulher nua só pra aumentar a audiência é sacanagem… mas funciona!!!
Quanto à pena de morte e que tais, fico com Gandalf: “Há muitos vivos que merecem morrer e outros tantos mortos que mereciam estar vivos. Já que vc não pode trazer à vida quem está morto e merece viver, não se arvore no direito de matar quem merece morrer.”
A Gruta – Adúlteros, Graças a Deus http://bit.ly/fld8uJ