Discipulando sempre
Jesus caminhou com seus discípulos possibilitando-lhes conhecê-lo completamente. Em verdade, ele pouco falou, ainda que tenhamos registros de alguns discursos e diálogos dele, se pensarmos bem, é muito pouco considerando o tempo de três anos passados juntos, dia e noite.
Há tempos, ganhei a convicção voltada para a educação assimilada via olhos. Em outras palavras, estou querendo manifestar minha adesão ao aprendizado visual, claro, sem descartar o auditivo, mas aí, esse entraria como complementar no processo. Os chineses possuem um código de escrita visual, baseado em símbolos de interpretação visual, enquanto nós usamos o alfabeto, discernido pelo ouvido.
O mestre pensava como eu e tratou de mostrar o caminho a seus discípulos, muito mais do que falar dele. Curar os enfermos, pacificar, compreender, amar são atos difíceis de serem explicados. Melhor mostrá-los, pois as pessoas aprendem melhor e mais rápido vendo, apesar dessa tirania ocidental chamada escola, com educação baseada em aprendizagem auditiva.
Ontem, fui a São Paulo com o Pedro. Ele é um homem de 25 anos, mas sendo meu filho, sinto-me no dever de continuar a educá-lo. Como fazíamos quando ele era menino, depois adolescente, passamos o dia juntos. Fomos a um cliente, pegamos a encomenda de um computador e zarpamos para a Santa Ephigênia. Essa rua começa com um lindo viaduto (foto) no Mosteiro São Bento e estende-se até a avenida Duque de Caxias. Se não for o maior, é um dos maiores mercados de informática do mundo. Não é igual aos modernos shoppings, é um mercado típico do povo, uma miscelânea de grandes lojas, pequenas bancas e camelôs.
Meu filho me seguiu fielmente. Ele não fala muito, só quando está muito feliz, fiz um pouco de pechinchamento (técnica de compra aprendida com meu pai) até achar as mesmas peças por um preço menor. Mandamos montar a máquina, dando todos os palpites possíveis e imagináveis ao coitado do técnico e voltamos ao cliente.
Instalamos uma impressora pouco comum para impressão de etiquetas com código de barras e aí, entrou em cena o talento do Pedro. Em poucos minutos ele estava operando o programa para essa função como se fizesse isso há anos, para delírio do cliente. Saímos, tomamos um lanche e zarpamos para o terminal rodoviário de volta a Sorocaba. Chegamos em casa próximo da meia noite, mas em tempo de pedir umas pizzas.
Hoje, o Pedro não para de falar.
A gruta de volta! o/
A Gruta 2 não parece ser tão aconchegante qto essa!
Não sei pq!
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Pizza para estressados não tem como não fazer bem!
ideal pra mim!
Vc tem qtos filhos Lou?! Pensei que só tivesse o Thomas!
Ótimo sábado!
Hoje,
Pedro está feliz…
God bless you,
T.
ps: todos os filhos adoram ter um pai que dedica tempo…